segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Osteopatia clínica



Osteopatia clínica é uma abordagem diagnóstica e terapêutica manual das disfunções de mobilidade articular e tissular que participam do nascimento dos sintomas dolorosos.
É então, um método de pesquisa da causa lesional,e o tratamento permite o reequilíbrio das funções do organismo e de estimular o funcionamento normal do corpo. A osteopatia trata os componentes mecânicos da dor.



A lesão osteopática é caracterizada por uma hipomobilidade (restrição do movimento tecidual em algum dos três eixos do espaço). A lesão osteopática em nível articular está comumente associada aos receptores capsuloligamentares e aos fusoneuromusculares. Os quais, constantemente enviam estímulos nociceptivos ao Sistema Nervoso Central, principalmente em casos de traumatismo, sobrecarga, ou "acomodação postural".



O corpo, ao receber esses estímulos patológicos, organiza-se de forma a preservar momentaneamente as estruturas envolvidas e dessa forma produz hipomobilidades e hipermobilidades reflexas com toda a sua sintomatologia.



O tratamento é baseado num exame clínico. Um diagnóstico Osteopático deve conduzir a um Acto terapêutico Osteopático. Através de técnicas manuais tem como objectivo restabelecer a mobilidade perdida e dar equilíbrio ao sistema musculoesquelético, sacro-cranial e visceral, mantendo a elasticidade do tecido conjuntivo em todos os seus sistemas.

Qualquer mudança na mobilidade do aparelho locomotor no sentido da hipo ou hiper mobilidade conduz a um transtorno funcional que, por sua vez, pode dar lugar a um quadro “patológico”.

A Osteopatia abarca três grandes ramos: estrutural, cranial e visceral.




É indicada quando?



São inúmeras as indicações do tratamento osteopático, excepto tumores e patologias neurológicas graves. As patologias mais frequentes que chegam ao Osteopata são referentes a coluna vertebral, mas a actuação é muito mais ampla.


A osteopatia é recomendada nos seguintes casos: dores de costas agudas e crónicas (cervicalgias, dorsalgias, lombalgias), torcicolos, neuralgia cervicobraquialgias, ciatalgias e ciática, dores de cabeça, lesões traumáticas do sistema músculo-esquelético como é o caso das lesões desportivas, entorses, hérnias discais, epicondilitis, cólicas menstruais, insónias, problemas digestivos, respiratórios, cardio-vasculares, renais, endócrinos, ginecológicos, entre outros.



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