
A evidência disponível sugere que o exercício e programas de tratamento multidisciplinar intensivo podem ser benéficos na diminuição da dor lombar crónica. Esses programas têm como finalidade diminuir o comportamento que existe de receio em realizar actividades físicas e consequente inactividade neste tipo de utentes e, auxiliar melhorias funcionais, apesar de a dor, por vezes, permanecer. Estes tratamentos e abordagens são fulcrais numa visão bio-psico-social para lidar com a dor lombar crónica (Frost et al., 2000; Hartigan et al., 2000; Lively, 2002; Mannion et al., 1999; Pfingsten, 2001; Rainville et al., 1997).
A manutenção a longo prazo dos benefícios requer uma educação ao utente e motivação para mudança comportamental e conformidade com o exercício (ACSM, 2000).
Existe evidência relativa à intervenção educacional, no sentido em que se preocupa e encoraja os utentes no regresso às actividades normais da vida diária em detrimento do cuidado usual no aumento da razão de regresso ao trabalho e na redução da incapacidade (mas não dor) a médio-prazo. Existe também evidência que breves intervenções que encorajam um regresso às actividades da vida diária, providas por um fisioterapeuta, são efectivas na redução da incapacidade com uma rotina de fisioterapia e exercício aeróbio.
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