segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Luxação


A principal causa de luxação consiste num traumatismo violento que provoca uma insuficiência nos elementos de sustentação da articulação (ligamentos, cápsula articular, tendões e músculos) e a deslocação do osso, que deixa de estar unido à articulação. Embora este traumatismo possa incidir directamente no osso ou na articulação, também se pode tratar de um traumatismo indirecto, como acontece, por exemplo, em caso de luxação do ombro provocada por uma queda sobre um cotovelo ou uma mão.

No entanto, a luxação também pode ser originada por um movimento violento ou por uma tracção súbita e intensa, o mecanismo responsável por inúmeras luxações de ombro e de cotovelo nos bebés, nomeadamente quando o bebé caminha de mão dada com um adulto e tropeça, já que é a tracção do braço exercida pelo adulto para evitar a queda do bebé que provoca a luxação.

Em alguns casos, a luxação é originada pela deterioração dos elementos de sustentação da articulação, consequente de uma doença (artrite, tumores, paralisia, etc.), ou devido a uma malformação congénita, como é o caso da luxação congénita da anca, tratada no capítulo anterior.

Embora praticamente todas as articulações possam ser afectadas por luxações, esta lesão é mais frequente em algumas localizações. De facto, a luxação mais comum é a do ombro, uma articulação que tem uma grande actividade funcional e cuja anatomia específica, com uma reduzida superfície de contacto entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da omoplata e uma reduzida protecção muscular, provoca o acidente.

As luxações do cotovelo e dos dedos, independentemente de afectarem a articulação interfalângica ou a articulação metacarpofalângica, sobretudo provocadas pela prática de desportos como o basquetebol e o voleibol, são igualmente frequentes.

Menos frequente é a luxação da anca, normalmente provocada por uma queda.

Na luxação completa, os segmentos ósseos que constituem a articulação ficam completamente desunidos, enquanto que na denominada luxação incompleta ou subluxação, a união dos segmentos ósseos é muito reduzida. Embora, por vezes, a extremidade do osso deslocado fique no interior da cápsula articular (luxação intracapsular), existem casos em que fica no exterior da mesma (luxação extracapsular).

Em qualquer dos casos, o sintoma inicial é o aparecimento de dor, imediatamente após o acidente, que dificulta ou impede por completo qualquer tentativa de movimentar a articulação afectada. Ao fim de pouco tempo, a dor costuma diminuir de intensidade, voltando a aumentar de intensidade à medida que a inflamação da zona se desenvolve.

Por outro lado, o grau de deslocação do segmento ósseo e a sua posição pode impossibilitar a normal realização de algum ou até mesmo de qualquer movimento da articulação lesionada, pois pode estar deformada. Caso a luxação afecte uma articulação de um membro, por vezes a extremidade fica um pouco mais curta ou longa do que a saudável.

Poucos dias após a produção da luxação, é desencadeada uma reacção cicatricial com o intuito de reparar os tecidos moles lesionados. Caso se tenha realizado o tratamento adequado, esta cicatrização irá contribuir para a fixação das estruturas intra-articulares na sua normal posição. Por outro lado, caso não se tenha realizado o devido tratamento e o osso continue deslocado do seu sítio, a reacção cicatricial fixará a articulação numa posição anómala, proporcionando a adaptação das estruturas da zona a esta nova situação. Neste caso, que se denomina de luxação inveterada, a articulação permanecerá deformada e com uma limitação funcional mais ou menos significativa, consoante o caso.

Por vezes, como ocorre quando não se mantém a zona imobilizada após se proceder à redução da luxação, os elementos de sustentação não são adequadamente reparados, o que propicia uma certa instabilidade ao nível da articulação. Estes casos específicos, que se denominam de luxações habituais, costumam proporcionar o aparecimento de luxações recidivantes ou recorrentes perante traumatismos de pouca intensidade e até perante movimentos que impliquem uma brusca contracção muscular.

Fonte: Medipédia

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mente Feliz


Quantas vezes ao longo do dia é que se aborrece com coisas sem importância, se deixa alterar por causa dos outros, fica frustrado ou mal-humorado?

Todos estes episódios, por mais curtos que sejam, afectam a sua felicidade. Quer ter uma mente feliz?

Tome nota e trabalhe estas três qualidades:

Generosidade
Lembre-se que não é superior a ninguém e que toda a gente merece ser feliz.

Disciplina moral
Controle os seus pensamentos, palavras e acções; não fira os sentimentos dos outros só porque tem um problema do qual ninguém tem culpa.

Paciência
Contemple todas as dificuldades como um modo de aprendizagem. Vai ajudá-la a vê-las de forma mais positiva e a saber estimar mais as outras pessoas.

In: Revista Prevenir

Distensão/Ruptura Muscular


A distensão muscular corresponde a um estiramento brusco e significativo de um músculo, para além dos limites normais do movimento em que participa. As distensões musculares podem ser provocadas por traumatismos e gestos violentos, sendo comuns nos desportistas e nas pessoas que realizam actividades com objectos pesados.

As distensões musculares costumam afectar os músculos dos membros, na medida em que estes são os que estão envolvidos com maior frequência nos movimentos bruscos, apesar de poderem surgir em qualquer músculo do corpo. As suas manifestações mais evidentes são dor e inflamação da zona, contracção involuntária do músculo lesionado e dificuldade ou impossibilidade para mover o segmento ósseo correspondente, que acaba por adoptar uma posição fixa.

A ruptura muscular corresponde à ruptura parcial da massa muscular e costuma ser provocada por traumatismos muito violentos ou por feridas com objectos cortantes e penetrantes. Nestes casos, os sinais e sintomas acima mencionados são mais intensos, sendo acompanhados pela produção de uma hemorragia externa ou interna que deve ser detectada o mais cedo possível.

A produção de uma distensão ou ruptura muscular deve implicar a imediata interrupção da actividade que se estava a realizar, a colocação do membro afectado acima do nível do tronco e a aplicação de frio sobre a zona lesionada, por exemplo, utilizando uma compressa molhada com água fria ou um saco com gelo, com vista a aliviar os sinais e sintomas, parar uma possível hemorragia e favorecer a rápida recuperação.

O tratamento consiste basicamente na administração de analgésicos e anti-inflamatórios e no repouso do segmento afectado durante alguns dias ou semanas, de acordo com a sua gravidade e evolução. Por vezes, deve-se proceder à colocação de uma ligadura ou gesso para garantir a imobilização da zona. No entanto, nos casos mais graves, sobretudo em caso de rupturas significativas (como, por exemplo, perante o rasgar de um músculo), é preciso recorrer à realização de uma intervenção cirúrgica para reparar os tecidos lesionados.

Fonte: Medipédia

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Quando me amei de verdade


“Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... SABER VIVER!!”

Charles Chaplin

Entorse


As entorses são provocadas por uma excessiva distensão dos ligamentos e das restantes estruturas que garantem a estabilidade da articulação, originada por movimentos bruscos, traumatismos, uma má colocação do pé ou um simples tropeçar que force a articulação a um movimento para o qual não está habilitada. Embora o forçar de uma articulação apenas possa provocar a distensão dos ligamentos, sem o seu rompimento, a entorse costuma provocar, na maioria dos casos, o seu rompimento parcial ou ruptura completa, por vezes associado a lesões na cápsula fibrosa que reveste a articulação.

Apesar de as entorses poderem afectar qualquer articulação, a sua localização mais frequente corresponde ao tornozelo, na medida em que este é bastante instável e suporta a maioria do peso do corpo. Neste caso, a lesão costuma ser provocada por uma torção ou rotação brusca do pé para o seu interior, em que todo o peso do pé incide sobre os ligamentos laterais, provocando a sua distensão. As entorses no joelho e nos dedos, normalmente relacionadas com acidentes desportivos, são igualmente frequentes.

O sintoma inicial da entorse é o aparecimento de dor, que surge imediatamente após o acidente ou movimento brusco responsável pela lesão, de tal forma intensa que chega a impedir a movimentação da articulação afectada e, caso se trate do tornozelo, a perturbar o apoio do pé no chão. Embora normalmente a dor diminua de intensidade após o momento inicial, ao fim de algumas horas e à medida que a articulação vai ficando inflamada, a dor volta a aparecer, por vezes com maior intensidade do que no início, tornando-se contínua e sem ceder durante o repouso, aumentando de intensidade ao mínimo contacto ou movimento.

A articulação afectada vai progressivamente ficando inflamada, inchada e tumefacta, enquanto que a pele fica vermelha e quente. Para além disso, é possível que surjam hematomas na zona, provocados por lesões vasculares e pelas consequentes hemorragias originadas por lesões ao nível dos ligamentos.

A principal medida terapêutica consiste em manter a articulação afectada em repouso, de preferência absoluto, de modo a favorecer a rápida cicatrização e a recuperação dos tecidos lesionados. A redução da dor e da inflamação passa pela administração de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos comuns.

Embora nos casos ligeiros não seja necessário, nos restantes deve-se proceder à imobilização da articulação com a aplicação de ligaduras, talas ou até mesmo gesso, em caso de entorse do tornozelo, de modo a garantir o repouso permanente da articulação lesionada. A imobilização costuma durar entre uma a duas semanas, por vezes mais do que um mês, de acordo com a colocação do gesso e a gravidade ou localização da entorse.

Depois de solucionada a fase aguda e o consequente desaparecimento da inflamação e da dor, deve-se realizar movimentos ligeiros com a articulação, de modo a prevenir uma eventual rigidez. Durante o período de recuperação também é extremamente útil recorrer a técnicas de fisioterapia, tais como as massagens e a aplicação de ultra-sons, raios infravermelhos, correntes eléctricas e outros procedimentos que favoreçam a reabsorção dos hematomas e a cicatrização dos ligamentos lesionados. É igualmente aconselhável a realização de exercícios específicos de reabilitação, efectuados de forma gradual e progressiva, segundo as indicações do fisioterapeuta, com o intuito de fortalecer a musculatura da zona afectada, para recuperar a total funcionalidade da articulação e, sobretudo, para prevenir recaídas.

Se ocorrer uma situação muito mais grave, como é o caso da ruptura de ligamentos, pode ser necessário efectuar uma intervenção cirúrgica para se proceder à reparação dos tecidos. Caso a lesão não seja adequadamente curada, devido à falta de tratamento, proporcionando o aparecimento de cicatrizes e aderências que provocam uma dor intensa e perturbam a funcionalidade da articulação, deve-se igualmente recorrer à cirurgia.

Fonte: Medipédia

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Pensamentos soltos



Ser porque muitos existem mas não o são, passam por a vida e, não sabem o que é viver. Amar, começando por amar-se, para poder amar o outro. Aprender, porque nunca sabemos tudo e, é assim que conseguimos crescer. Partilhar, porque sem isso não existe amor, nem amar. Ensinar, aquilo que aprendemos, aquilo que consideramos que pode ajudar o outro e, aquilo que ao ensinarmos nos faz crescer como seres. Sonhar, porque sem sonhos, sem projectos não existe nada a atingir, porque pelo menos sonhe em querer ser melhor. Crescer, a nível interior, aumentar o nosso ser interior. Lutar, porque é preciso lutarmos connosco para poder ultrapassar certas pedras no caminho, mas perceber que essas pedras são fundamentais para construir o nosso dito castelo. Viver, porque viver, saber viver, amar viver envolve tudo isto e muito mais, saber apreciar o momento de cada dia,sempre com os nossos sonhos em mente, os quais o tempo encarregar-se-á de, no momento certo, os realizar, saber esperar porque isso é saber viver, e se não amar viver vai passar por este mundo apenas existindo...

Fisioterapia ao domicílio


A pensar nas limitações de algumas pessoas, por não possuirem as condições suficientes para se deslocarem a um local onde lhes seja prestado os serviços de fisioterapia, surgiu o serviço ao domicílio, dando ao utente a possibilidade do processo de reabilitação no conforto da sua casa.

No processo de reabilitação é essencial a interacção entre três elementos, fisioterapeuta-utente-família, para alcançar os melhores resultados possíveis na reabilitação.

São efectuados todos os tipos de reabilitação, nas diferentes áreas de intervenção (ortopedia/traumatologia; neurologia; cárdio-respiratória; reumatologia) e nos diferentes grupos etários, das crianças aos idosos.

* É efectuada uma avaliação inicial e completa do utente, definindo o diagnóstico fisioterapêutico, e estabelecendo um pré-plano de tratamento. O número de sessões necessárias para a reabilitação é estabelecido através do prognóstico da condição clínica do utente e determinado pelas reavaliações dessa mesma condição.


* O horário é combinado aliando a disponibilidade do fisioterapeuta com a do utente.
* Zona de Actuação: Área da Grande Lisboa

Contactos:

Prótese Total da Anca

A anca é a articulação entre os ossos da bacia (acetábulo) e o osso da coxa (fémur). As articulações são compostas por várias estruturas, revestidas de cartilagem que se desgastam, provocando dores e deformação óssea – artrose. De uma maneira geral, são as artroses o principal motivo para a colocação de próteses.

A artroplastia total da anca pode ser muito importante para aqueles que sofrem há anos com dores intensas, que estão limitados nas suas actividades.

A implantação desta prótese deve estar reservada a pacientes que sofrem de dores severas específicas e de transtornos funcionais graves, que o tratamento adequado parece ser insuficiente.

As indicações para a artroplastia total da anca podem também ter origem pós-traumática (fractura grave do acetábulo, necrose cefálica pós traumática, fractura com ruptura da região trocanteriana ou subtrocanteriana), podendo estar ainda indicadas em casos de tumores da extremidade superior do fémur e na espondilite anquilosante. O tempo de hospitalização necessário para a artroplastia total da anca tem a duração de 14 dias a três semanas.

A prótese é constituída por duas partes: uma que se encaixa na concavidade da bacia e outra que vai substituir a extremidade do fémur.

O fisioterapeuta tem um papel importante na reabilitação de um paciente que tenha sido submetido a uma cirurgia deste tipo. Inicialmente poderão ser empregues exercícios activos-assistidos para a flexão da anca e do joelho, e exercícios de abdução. Após as 48 horas, se o estado do paciente for satisfatório, inicia-se o suporte de carga, com o auxílio de um andarilho, podendo associar movimentos de transferência de peso e equilíbrio. Os exercícios activos-assistidos da anca podem ser progressivamente aumentados de intensidade no que diz respeito à amplitude articular. O suporte de peso e a marcha com canadianas deve ser incentivada dia-a-dia, em percursos cada vez mais longos. A presença do Fisioterapeuta nesta fase é importante, pois deve estar atento a qualquer alteração circulatória, dor ou desconforto nos músculos da anca e perna.

É importante que a anca não vá para além dos 90º de flexão até que as estruturas em redor da articulação estejam totalmente cicatrizadas. A marcha deve ser incentivada em frente ao espelho, para que o paciente possa interiorizar um padrão de marcha correcto.

Quando a cicatrização se completa, os pontos são retirados ao 12º/14º dias, e o paciente tem alta. Após este período, o paciente deverá continuar os tratamentos de Fisioterapia no sentido de reabilitar todas as suas capacidades articulares, musculares, restabelecer um melhor equilíbrio, promover um melhor padrão de marcha.

Os resultados que se obtêm da artroplastia total da anca são bastante gratificantes: diminuição intensa da dor, maior funcionalidade da anca, sendo que as complicações são pouco frequentes, tendo em conta a importância desta cirurgia.

Com as técnicas actualmente disponíveis, a duração de vida das próteses pode ser estimada em quinze anos, tempo suficiente para que o paciente possa viver da melhor forma possível, sem dores, funcional e não estando limitado para as suas actividades.

Conselhos pós-operatório:

Na posição deitado - Deitar de costas com as pernas afastadas; nas primeiras seis semanas utilizar sempre uma almofada entre as pernas; quinze dias após a cirurgia pode deitar-se para o lado não operado colocando uma almofada entre as pernas; seis semanas depois se nao tiver dores, pode deitar do lado operado, se existir autorização médica.
Exercícios - assim que tolerar os exercícios, sobre orientação do fisioterapeuta, são iniciados.
Actividades a evitar - Para não luxar a prótese, durante cerca de 3 meses, enquanto ainda não existir estabilidade muscular suficiente, devem ser evitados alguns movimentos, tais como: cruzar as pernas, sentar em sofás ou cadeiras baixas, ter a bacia mais baixo que o joelho, apanhar objectos do chão com as pernas juntas, calçar meias ou unhas sem ajuda e conduzir automóveis ou fazer viagens prolongadas.

Fonte: Médicos de Portugal; Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Hoje




“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.”

Dalai Lama

Por isso, viva hoje, não no passado nem a ansiar por o futuro.
Tenha um bom dia.


Lesões Desportivas - fase aguda

Cada vez mais o desporto faz parte da vida de todos, seja de lazer ou de competição, como combate ao sedentarismo, ao stress do dia-a-dia e como busca do bem-estar e da saúde.

O nosso corpo, principalmente o sistema músculo-esquelético, está sujeito a algumas desordens, lesões. Na maior parte dos casos, a nível do desporto, as lesões são consequência de um traumatismo dito externo, ou seja uma força externa, de desordens “internas” e também de um esforço de sobre uso. É importante conhecer as causas e o mecanismo das lesões para de melhor modo poder evitá-las e mesmo recuperar.

Um dos momentos cruciais na recuperação é referente aos cuidados a ter nas primeiras 48 horas após uma lesão (ruptura ligamentar ou muscular, entorse, traumatismo, etc).

Nas primeiras 48 horas (fase aguda) deve fazer: repouso ( parar toda a actividade que provoque o aumento da sintomatologia); gelo (aplicar na região lesada, durante 15 minutos, de 3 em 3 horas); compressão (comprimir a região lesada de modo a controlar o edema e o derrame); elevação (elevar a zona lesada de modo a facilitar a circulação sanguínea de retorno). Estas 4 recomendações podem ter uma mnemónica, oriunda do inglês, que é RICE (Rest-reposuso; Ice- gelo; Compression-compressão; Elevation-elevação)

O que não deve fazer nessa fase: calor (promove a vasodilatação, aumentando o derrame); álcool (não deve ingerir bebidas alcoóllicas porque o álcool é um vasodilatador); Massagem (aumenta o edema e o derrame); Actividade (não deve realizar qualquer actividade que aumenta a sintomatologia). A mnemónica é HARM (Heat-calor; Alcohol-álcool; Running-actividade; Massage-massagem).

Procure também um profissional de saúde, da área em questão, que o ajude e o aconselhe.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Doença de Huntington


A Doença de Huntington, é uma doença neurológica hereditária degenerativa rara que possui uma prevalência de 3 a 7 casos por 100 000 habitantes na Europa.

É uma doença degenerativa que afecta o sistema nervoso central e provoca movimentos involuntários dos braços, das pernas e do rosto. Também é conhecida por "Coreia de Huntington" (a palavra coreia deriva do grego “dança”, que reflecte os movimentos característicos da doença). Estes movimentos são rápidos, involuntários e bruscos. Trata-se de doença hereditária, causada por uma mutação genética, tendo o filho(a) da pessoa afectada 50% de probabilidades de a desenvolver. Se um descendente não herdar o gene da doença, não a desenvolverá nem a transmitirá à geração seguinte pois trata-se de doença autossômica dominante.

Os sintomas motores incluem coreia (movimentos involuntários dos braços, das pernas e do rosto), bradicinésia (lentificação dos movimentos voluntários) e distonia (contracção muscular prolongada que causa posturas anormais), que afectam claramente a postura, o equilíbrio e a marcha. Dificuldades na fala, alterações no olhar e problemas de deglutição também são frequentes. Os sintomas emocionais típicos da DH são depressão, apatia, ansiedade, irritabilidade, explosões de raiva, impulsividade, comportamentos obsessivos-compulsivos e isolamento social. A DH também causa alterações cognitivas (intelectuais) graduais que envolvem compreensão, raciocínio, julgamento e memória. Os sintomas cognitivos incluem raciocínio lento, dificuldades de concentração, organização, planeamento, decisão e na resposta a perguntas, assim como problemas de memória de curto prazo, redução da capacidade de assimilar e compreender novas informações, bem como de resolver problemas.

A doença de Huntington é uma doença que se desenvolve gradualmente e infelizmente não tem cura. No entanto, alguns sintomas podem ser minimizados através de medicamentos.

Tratamentos não-farmacológicos, como a psicoterapia, a fisioterapia, a terapia da fala e a terapia cognitiva, também podem melhorar tanto os sintomas físicos como os psicológicos da doença. Por exemplo, estas terapias têm proporcionado melhoras no estado de ânimo, coordenação motora, articulação da fala, equilíbrio, deglutição e marcha.

Fonte: Wikipédia; Médicos de Portugal

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Pensamento: tudo depende de si



“Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planeei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.”

Charles Chaplin

* Levar os dias a lamentar-se não o fará certamente encontrar a felicidade, ame sim aquilo que tem no momento e se quiser deseje e sonhe sempre mais mas sem nunca esquecer de agradecer o que já tem no presente e amar sempre aquilo que tem neste momento. Pode e deve sonhar, pode e deve desejar ter outras coisas, e como se disse, isso depende de si, lute por si, lute, imagine aquilo que quer e sinta isso mas, e este mas é mesmo muito importante, não se esqueça que a base é Agora amar aquilo que tem. Seja feliz, e não se esqueça que a felicidade encontra-se mesmo dentro de si e não em algo externo.

domingo, 15 de novembro de 2009

Hallux valgus (joanete)



Hallux valgus ou hálux valgo, popularmente conhecido como joanete, é um desvio lateral acentuado do primeiro dedo do pé, o hálux.

O desvio lateral pode ocorrer na articulação entre o primeiro metatarso e a falange, formando o joanete clássico, com a proeminência óssea na base do hálux, ou entre as duas falanges, formando o hálux valgo interfalangeano, ou interfalângico.

Existem duas classes de causas para esta deformidade: as intrínsecas (ligadas à pessoa) e extrínsecas (ligados ao meio). Dentre as causas intrínsecas, destacam-se os factores genéticos (história familiar), doenças sistémicas pré-existentes (artrite reumatóide ou outras donças reumáticas), anatomia óssea do pé, frouxidão ligamentar entre outras. Relativamente às causas extrínsecas, destaca-se principalmente o uso de calçado inadequado, com destaque para sapatos de ponta fina, pois empurram o primeiro dedo contra a estrutura do pé e contra os outros dedos, e principalmente o sapato de salto alto, tendo em conta que, como o primeiro dedo é obrigado a suportar a maior parte do peso do corpo, a sua compressão é maior, o que a longo prazo provoca o desenvolvimento de uma deformação anatómica.

Numa primeira fase, quando o desvio ainda não é muito pronunciado, o principal sintoma é uma dor inconstante na zona do metatarso, a parte média do pé. É uma dor não muito intensa que aparece, sobretudo, após se permanecer de pé durante um longo período de tempo ou após uma longa caminhada, particularmente quando se utilizam sapatos de biqueira estreita e saltos altos, diminuindo de intensidade com o repouso. Numa fase mais avançada, quando a deformação é já mais pronunciada, a dor costuma ser intensa e constante, sem ceder com o repouso.

À medida que o metatarso é desviado para a extremidade interna do pé e o primeiro dedo se inclina sobre os outros dedos, vai-se formando uma proeminência no ângulo, provocando a formação do joanete. Neste caso, a dor localiza-se no ponto de maior compressão do calçado, podendo igualmente propiciar a formação de um calo devido ao contínuo atrito.

Em alguns casos, assiste-se à inflamação da bolsa serosa desta zona, que fica inflamada, vermelha, quente e dolorosa. Caso não se proceda ao oportuno e devido tratamento, o desvio do primeiro dedo torna-se permanente e fixo, tendo a tendência para provocar uma alteração na anatomia e na mecânica do resto do pé, ao mesmo tempo que os processos inflamatórios da zona se tornam cada vez mais frequentes e incómodos.

Como prevenção deve ter em conta o tipo de calçado que usa. Não digo para não usar sapatos de salto alto, mas sim para moderar o uso dos mesmos. Deve alternar o seu calçado. Deve cuidar sempre bem dos seus pés,mesmo após longas caminhadas, seja como desporto, ou no shopping; não esquecer de posteriormente realizar alongamentos da planta e dedos do pé bem como membro inferior.

Se apresenta já alguma deformação e dor local, a fisioterapia pode ajudar no alívio dos sintomas bem como alguma correcção da deformação. Em casos de acentuada deformação o único tratamento eficaz é a cirúrgia. No pós-cirúrgico a fisioterapia tem um papel importante.


Fonte: wikipedia; medipedia

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

The fun theory

Porque há idéias super originais capazes de mudar certos hábitos...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ouvir música... porque faz bem...


Já nos demos conta que quando ouvimos determinadas músicas que gostamos nos sentimos bem, até se estamos mais em baixo nesse momento em que escutamos algumas músicas da nossa preferência ficamos logo melhor. E existem mesmo estudos que comprovam isso.

Foi comprovado por meio de estudos da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos que ouvir uma música considerada especial traz efeito directo sobre a saúde cardíaca da pessoa. Eles realizaram a pesquisa através de dez voluntários que passaram antes de tudo por um jejum musical de 15 dias antes da pesquisa e em seguida ouviram uma sessão completa com as suas música preferidas. Os pesquisadores mediram com o diâmetro dos vasos sanguíneos dos participantes da pesquisa por meio de um ultra som. O resultado foi que após 30 minutos ao som de suas música preferidas os participantes tiveram um aumento de 26% no calibre de seus vasos sanguíneos. O que significa um resultado bastante significante. O estilo musical mais escolhido entre os participantes da pesquisa foi o country, que é um sertanejo americanizado. Acredita-se que a música estimula a liberação de substâncias protectoras, como o óxido nítrico, por exemplo, que actua na dilatação dos vasos. Mas, não é necessário passar o dia todo a ouvir as suas músicas para ver os efeitos que elas podem causar na sua saúde, vinte minutos a meia hora de música que lhe agrade por semana já é o suficiente para trazer os benefícios ao seu coração.

Por isso já sabe, oiça aquelas músicas que tanto gosta. Se está num dia mais em baixo vá ouvir “aquela” música que o fará sentir-se logo outra pessoa. Aproveite sempre tudo o que de bom existe. Mais uma vez, Seja Feliz.

Síndrome do túnel cárpico


Constitui, de longe, a mais frequente das síndromes de compressão nervosa periférica, sendo de observação muito comum.

Resulta da compressão do nervo mediano na sua travessia do canal constituído pelo ligamento anterior do carpo e os ossos do punho. Surge em muitas situações que determinam espessamento ou edema dos tecidos locais, incluindo artrite, utilização intensiva (domésticas,
operadores de teclado), diabetes mellitus, gravidez, hipotiroidismo, exposição a vibrações, entre outras.

É uma doença de ocorrência muito comum entre mulheres na faixa de 35 a 60 anos, ocorrendo raramente em homens ou em mulheres mais jovens.

Tipicamente, o doente queixa-se de disestesias (é um distúrbio neurológico que é caracterizado pelo enfraquecimento ou alteração na sensibilidade dos sentidos, sobretudo do tato; o sentido de entorpecimento, formigamento ou vibração sem a sensação de dor) ou dor da mão, que predominam durante a noite e manhã. Desaparecem com os movimentos e são muitas vezes aliviadas por “sacudir as mãos”. A “dormência” é predominante no período nocturno. É comum também a descrição de perda de destreza das mãos (deixar cair objectos). O nervo mediano inerva apenas a face palmar do 1.º a 3.º dedo e parte externa do 4.º. Contudo muitas das vezes os doentes geralmente indicam que toda a mão é afectada, embora a sintomatologia possa predominar nos primeiros dedos. Alguns doentes descrevem extensão das queixas ao antebraço.

O diagnóstico pode ser confirmado através de dois testes principais: o teste de Phalen e o teste de Tinel. O primeiro consiste em dobrar o punho e mantê-lo flectido durante um minuto. Como essa posição aumenta a pressão intracarpeana, se houver compressão do nervo, os sintomas pioram. O teste de Tinel consiste em percutir o nervo mediano. Se ele estiver comprometido, a sensação será de choque e formigamento. O diagnóstico pode ser confirmado por electromiografia.

Como tratamento logo inicial recomenda-se a fisioterapia que deve orientar o paciente a realizar alongamento de flexores de dedos e punho, levando a uma melhoria da função e aumento na formação de líquido sinovial auxiliando a lubrificação dos tendões, fáscias adjacentes e bainhas (tendões lubrificados diminuem o atrito entre as bainhas evitando assim a inflamação), e fazer o uso de técnicas anti-inflamatórias para diminuir o edema. A terapia medicamentosa pode ser um complemento. Em casos mais graves os doentes devem ser submetidos à cirurgia, para abrir o canal comprimido. Costuma ser eficaz. Após muito tempo de compressão, pode haver atrofia do nervo. No pós cirúrgico a fisioterapia está em primeiro plano.

Fonte: Wikipédia; Sociedade Portuguesa de Reumatologia

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Obstrução nasal do bebé

Existem muitos cuidados a ter com o bebé, mas com o início do Outono e Inverno os problemas respiratórios aumentam e é preciso não esquecer alguns cuidados que deve ter, além de que estes cuidados devem ser tidos sempre.

A obstrução nasal é a dificuldade na passagem do ar pelas fossas nasais, vulgarmente denominado de "nariz entupido".

Durante os primeiros meses de vida, a primeira causa de obstrução nasal é o facto do bebé estar demasiadas horas deitado. As restantes e mais frequentes, são de natureza inflamatória, tais como: constipações, gripes e rinites.

Nos primeiros meses de vida a respiração do bebé é maioritariamente feita pelo nariz, por isso as consequências da obstrução nasal podem traduzir-se em: não comer bem, dado que não sabe respirar pela boca e mamar ao mesmo tempo; não dormir bem, pois o "nariz entupido" prejudica a tranquilidade do sono; estar mais exposto a sinusites e doenças bronco-pulmonares, como bronquiolites; ter maior risco de otites, porque o canal de ligação do nariz ao ouvido (trompa de Eustáquio) pode entupir; e ter um risco aumentado de Morte Súbita Infantil.

Alguns conselhos para evitar a obstrução nasal:

- Não manter o bebé deitado muitas horas seguidas (levante a cabeceira da cama do bebé);
- Não dar o biberão com o bebé completamente deitado;
- Não aquecer demasiado o quarto;
- Lavar o nariz do bebé com água do mar ou soro fisiológico (primeiros 15 dias de idade);e
- Aspirar delicadamente o muco existente no nariz do bebé.

* A lavagem nasal deverá fazer parte da higiene diária do bebé, para manter o nariz sempre limpo de secreções excessivas, e assim ajudar a prevenir potenciais problemas respiratórios.
* Se verificar que o bebé mantém a obstrução nasal e apresenta problemas respiratórios consulte o pediatra. Sessões de fisioterapia respiratória são uma grande ajuda na recuperação de problemas respiratórios no bebé.

in: vários fontes

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Conviver com uma nova imagem - Mastectomia


A mastectomia como consequência da neoplasia da mama, provoca um grande impacto na vida de quem está sujeito a esta cirurgia, tanto a nível emocional, como psicológico, físico, social ou mesmo familiar.

A fisioterapia tem nesta área grande importância ao nível da prevenção ou minimização das complicações, assim como, a nível do aconselhamento dos cuidados necessários para aumentar o bem-estar da utente. O contacto entre o fisioterapeuta e o utente deve ocorrer no sentido de promover uma relação terapêutica baseada na confiança, de forma a tornar a intevenção mais eficaz.

A neoplasia da mama é um processo oncológico em que as células sãs da glândula mamária sofrem alterações, transformando-se em células tumorais que proliferam multiplicando-se descontroladamente até constituírem o tumor.

Este tipo de cancro é o mais comum no sexo feminino, afectando também o sexo masculino, no entanto com menor incidência. Afecta mulheres jovens, com curva ascendente a partir dos 25 anos de idade, sendo mais incidente entre os 45 e 50 anos.

O objectivo da intervenção cirúrgica é controlar local e regionalmente o crescimento e proliferação de metástases.

O medo da mastectomia não está só dependente dos valores culturais da sociedade da qual a mulher faz parte, mas também do simbolismo que a cirurgia terá para si própria.

O diagnóstico da neoplasia, é realizado cada vez mais precocemente e de forma mais eficaz, contribuindo para o prolongamento da vida dos utentes. Em contrapartida, grande número destes utentes irão viver permanentemente com limitações funcionais e emocionais, que diminuiem a sua qualidade de vida, que com a devida assistência da equipa de reabilitação, pode ser melhorada.

Numa utente submetida a mastectomia, a qualidade de vida pode estar diminuída, devido: à limitação funcional do membro superior afectado; aos problemas psicológicos que privam a utente de exercer a sua actividade profissional; às dificuldades económicas; às dificuldades familiares e conjugais; e à falta de conforto durante a utilização da prótese da mama, que faz com que a mulher não se sinta atraente. Todos estes factores geram sentimentos de diminuição de auto-confiança e auto-estima.

A funcionalidade do membro superior é afectada, sendo a fisioterapia importante para prevenir ou reabilitar as complicações mais comuns que decorrem da mastectomia como: linfedema, dor, adesões cicatriciais, fraqueza do membro superior envolvido, restrições da mobilidade do ombro e atrofias musculares, alterações posturais, e alterações psicológicas.
 Todas estas consequências da mastectomia estão interligadas e devem ser consideradas no plano de intervenção do fisioterapeuta.

As relações terapêuticas desenvolvem-se e evoluem durante o período de intervenção, devendo estar direccionada para os principais problemas da utente de forma a responder aos objectivos traçados em consonância entre o fisioterapeuta e a utente. Esta relação desempenha um papel fundamental, uma vez que, a intervenção do fisioterapeuta requer uma invasão constante do espaço pessoal da utente, existindo a necessidade de tocá-la onde a utente está relutante ao toque. Deste modo, este aspecto serve para as utentes verbalizarem os seus medos, colocarem questões e expressarem as suas ansiedades.

Para que as mulheres submetidas a mastectomia assegurem o mais rapidamente possível, o retorno à função do membro superior afectado, estas deverão realizar fisioterapia, o mais precocemente possível. A reabilitação em utentes com mastectomia inicia-se no período em que é estabelecido o diagnóstico. Quanto mais cedo for iniciada a reabilitação, melhores resultados se obterão.

in: várias fontes; http://www.apamcm.org/

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Mais Reflexões...


Percorremos caminhos sempre em busca da felicidade, sonhamos e fazemos os nossos planos e usamos as ferramentas que temos para os conseguir alcançar. Mas por vezes esquecemo-nos de algo que é deveras o mais importante que é conhecermo-nos a nós próprios, e escutar o nosso Ser mais interior, e escutá-lo com atenção, dar-lhe mais ouvidos do que damos à nossa mente louca sempre a querer ultrapassar tudo e todos. Conhecermo-nos e amarmo-nos a nós próprios, e sentir a felicidade em nós e não no exterior. Porque é essa felicidade, paz interior que permite que a vida, os dias sejam vividos de outro modo, e que os obstáculos que surjam sejam aceites e encarados como situações que surgem e têm de acontecer com vista sempre a um crescimento. Se não existir essa felicidade interior, quando algo exterior desaparece ou se modifica sentimo-nos infelizes, e isso acontece porque fomos buscar a felicidade apenas ao exterior e não em nós. Mas porquê?? Parecerá mais simples agarrar a algo ou alguém para ser isso o motivo da nossa felicidade? É muito mais simples agarrarmo-nos a nós próprios, e procurar a felicidade dentro de nós, tudo se tornará mais simples, mais fácil. A partir daí a nossa energia cresce a olhos vistos, acreditamos muito mais em nós e tudo o que desejamos fluirá e encaramos tudo de outra maneira, e tudo será visto como complementos à nossa felicidade interior...

Quando se ouve dizer “vive o presente, aprende com o passado, sonha com o futuro” parece fácil e simples de perceber, mas no entanto a maior parte das pessoas não o faz no verdadeiro sentido do sentir bem, da paz interior. Porque o momento que realmente interessa é o presente, é o Agora. O passado serviu para aprender, passou e é importante no sentido de olhá-lo apenas como uma escada já subida que nos permitiu alcançar o que somos no Agora, apenas isso; tirar dele ensinamentos e não remoer nele, já passou... O futuro é onde os desejos no Agora se irão transpor, mas não pensar nele como algo muito desejado, porque pensar constantemente no que virá somente traz sentimentos de ansiedade, angústia e medo. É no presente que temos de viver, é no Agora que fazemos planos, mas não é no Agora que vamos viver ansiando, porque esses sentimentos não fazem parte do Agora. Sonhe,viva, faça planos mas não viva com ansiedade de os concretizar. Tenha a intenção sem tensão...
Mais uma vez, e não me cansarei de dizer... Seja Feliz!!!