quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2010



Desejo que todos entrem com o pé direito no novo ano, e como sempre, nesta altura surgem os desejos, sonhos para o novo ano. Não se esqueça de ter sempre os seus sonhos presentes e lutar para os concretizar, sempre com pensamento positivo.
Lutar sempre por aquilo que se quer e aproveitar a vida.VIVAM....
Boas entradas.....

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz Natal...



Desejo um Feliz Natal a todos cheio de amor, paz e saúde.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Cuidados Continuados Integrados

O que são os cuidados continuados integrados?
São os cuidados de convalescença, recuperação e reintegração de doentes crónicos e pessoas em situação de dependência. Estas intervenções integradas de saúde e apoio social visam a recuperação global, promovendo a autonomia e melhorando a funcionalidade da pessoa dependente, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social.

Quem são os destinatários dos cuidados continuados integrados?
Todos os cidadãos que deles necessitem, nomeadamente:
• Pessoas de todas as idades com dependência funcional;
• Pessoas com doença crónica;
• Pessoas com doença incurável em estado avançado e em fase final de vida.

Os cuidados continuados integrados têm custos para os utentes?
Os tratamentos de saúde são assegurados sem custos para o cidadão. Apenas os custos relativos aos cuidados de apoio social são cobrados, quando se justificar, em função dos rendimentos do utente.
O internamento em unidades de convalescença e em unidades de cuidados paliativos não tem custos para o utente. Nos casos de permanência em unidades de internamento de média e de longa duração os custos dependem da capacidade económica de cada utente e família.

O que é a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)?
É o conjunto estruturado de unidades (internamento e ambulatório) e equipas que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social a pessoas em situação de dependência com falta ou perda de autonomia.

Quais são os objectivos da RNCCI?
• Prestar cuidados continuados integrados a pessoas em situação de dependência;
• Investir no desenvolvimento de cuidados de longa duração, promovendo a distribuição equitativa das respostas a nível territorial;
• Qualificar e humanizar a prestação de cuidados;
• Potenciar os recursos locais e apoiar a criação de serviços comunitários de proximidade;
• Ajustar ou criar respostas adequadas à diversidade que caracteriza o envelhecimento individual e as alterações de funcionalidade.

Quem presta os cuidados continuados integrados?
A prestação dos cuidados de saúde e de apoio social é assegurada pela RNCCI através de unidades de internamento e de ambulatório e de equipas hospitalares e domiciliárias:
• Unidades de internamento: unidades de convalescença, unidades de média duração e reabilitação, unidades de longa duração e manutenção e unidades de cuidados paliativos;
• Unidades de ambulatório: unidade de dia e de promoção de autonomia;
• Equipas hospitalares: equipas de gestão de altas, equipas intra-hospitalares de suporte em cuidados paliativos;
• Equipas domiciliárias: equipas de cuidados continuados integrados, equipas comunitárias de suporte em cuidados paliativos.

Onde são prestados os cuidados continuados integrados?
A RNCCI é formada por um conjunto de instituições públicas e privadas que prestam cuidados continuados no local de residência do utente e, quando tal não for possível, em locais especificamente equipados para o efeito.

In: Portal da Saúde

domingo, 13 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal



“Neste Natal quero dar-lhe alguns presentes:
Presentes que nas nossas vidas precisamos de pouco:
Vou dar uma borracha, para poder apagar as más lembranças,
Uma tesoura pra cortar o que lhe impede de crescer,
Lentes correctoras, que possibilite ver o próximo e a natureza com amor,
Agulhas grandes para tecer os seus sonhos e ilusões,
Um zíper que abra a sua mente quando procurar respostas...
Outro para fechar a sua boca quando for necessário,
Um outro para abrir o seu coração...
Um relógio, para te mostrar que é sempre hora de amar.
Um rebobinador de filmes, para poder recordar os momentos felizes.
Sapatos da moral e ética, pra poder pisar com firmeza e segurança onde existem flores,
Enfim, um espelho para admirar uma das obras mais perfeita que é "VOCÊ"".

Autor desconhecido

Lesão nos meniscos


Os joelhos são constituídos, cada um deles, por dois meniscos, um menisco interno (ou médio) e um menisco externo (ou lateral), estando cada um situado entre um dos côndilos femorais e uma das cavidades glenoideias da tíbia.

A presença destas cartilagens específicas é fundamental para o funcionamento do joelho, já que a sua forma e consistência especiais permitem um melhor encaixe e evitam o atrito directo das extremidades ósseas, o que confere uma melhor estabilidade à articulação e contribui para suportar a carga do peso corporal ao andar.

As lesões nos meniscos podem ser provocadas por qualquer movimento forçado do joelho, quedas e traumatismos na zona. Como é lógico, embora sejam problemas mais comuns nos desportistas e também em determinadas profissões (por exemplo, entre os mineiros), também podem acontecer na vida quotidiana em caso de queda ou movimento brusco ou atípico. Por conseguinte, é possível que o menisco não se consiga deslocar adequadamente e fique preso ou pressionado pelos ossos. Por outro lado, também pode sofrer uma exagerada tracção provocada pelas estruturas articulares às quais se encontra unido, o que acaba por superar a sua resistência. Estes são os mecanismos responsáveis pelos dois tipos de lesões mais comuns: a ruptura total ou parcial do menisco e a desunião das estruturas articulares às quais se encontra unido.

As lesões do menisco costumam ser acompanhadas por um "estalido", no momento em que se dá a lesão, pelo surgimento de dor e pela produção de uma inflamação. No entanto, ambos os problemas vão gradualmente diminuindo de intensidade até desaparecerem por completo, ao fim de alguns dias. Todavia, a mobilidade do joelho costuma ficar mais ou menos afectada, limitando a sua capacidade de flexão e dificultando a sua total extensão, na medida em que a desunião ou a colocação de um pedaço do menisco lesionado entre os ossos pode provocar um bloqueio articular, no qual o joelho fica fixo na sua posição de flexão, sem que seja possível movê-lo. Embora este problema, por vezes, se possa curar de forma espontânea, possibilitando praticamente o normal movimento do joelho, noutros casos, o joelho fica permanentemente bloqueado. A desunião ou ruptura parcial periférica pode ser solucionada, ao fim de algumas semanas, através da cicatrização ou com o tratamento adequado (a fisioterapia é importante como tratamento). Todavia, quando a lesão se dá no corpo do menisco ou quando é uma ruptura total, as probabilidades de cicatrização espontânea são muito poucas. Caso não seja efectuado o tratamento adequado, a lesão torna-se permanente, provocando dor perante a realização de determinados movimentos e a produção, a qualquer momento, de um bloqueio do joelho ou de uma insuficiência ao nível da articulação, ou seja, uma sensação de instabilidade ao apoiar o pé no chão.

Embora seja possível diagnosticar as lesões nos meniscos através da descrição dos sinais e sintomas e dos exames físicos, os médicos apenas costumam confirmar o diagnóstico e determinar o tipo de lesão após a realização de um exame denominado artrografia, uma radiografia específica efectuada após a injecção de ar ou de uma substância de contraste na articulação, através da qual é possível observar os meniscos e as suas alterações. É igualmente possível recorrer a uma artroscopia, um exame no qual é possível visualizar as estruturas internas da articulação e determinar com precisão as lesões do menisco.

Embora o tratamento passe, na maioria dos casos, por uma intervenção cirúrgica, caso a lesão seja recente, pode-se procurar facilitar a sua cicatrização através da imobilização do joelho com gesso de uma a três semanas. A intervenção cirúrgica mais comum consiste em abrir a articulação e extrair o menisco lesionado, na medida em que, quatro semanas após a realização da mesma, é desencadeado um processo espontâneo de renovação, que provoca a formação de uma nova cartilagem fibrosa semelhante ao menisco, capaz de desempenhar as suas funções na perfeição. Por outro lado, convém realizar vários exercícios e outras técnicas específicas de fisioterapia, de modo a recuperar a funcionalidade do joelho e fortalecer os músculos da zona afectada.

Uma outra possibilidade de tratamento mais moderna consiste na reparação da lesão através de uma artroscopia, tendo em conta que desta forma não é necessário abrir o joelho, o que torna a recuperação mais rápida e permite que o paciente se levante e caminhe no dia seguinte, permitindo um período pós-operatório mais curto.

Fonte: Medipédia

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sonhar...

“Todos os nossos sonhos podem tornar-se realidade se tivermos a coragem de persegui-los.”




Walt Disney

Dor cervical


O aparecimento de dores no pescoço pode ser provocado por várias situações, já que qualquer alteração numa das inúmeras e distintas estruturas dessa zona pode provocar a manifestação de dores nessa região do corpo. De qualquer forma, não existem dúvidas de que a maioria destes problemas são de índole mecânica, sobretudo relacionados com problemas que afectam o primeiro sector da coluna vertebral. De facto, esta dor costuma ser provocada por uma irritação das terminações nervosas situadas nas articulações, nos ligamentos, nos ossos e nos músculos da coluna cervical.

Existem inúmeras alterações que podem provocar dor na região cervical: artroses, distensões, luxações ou fracturas vertebrais, espondilite anquilosante, processos infecciosos, tumores, etc. Para além disso, a dor também pode ser provocada por factores de índole psicológica, nomeadamente em situações de stress que provoquem a contracção dos músculos do pescoço.

Por vezes, consegue-se determinar com precisão o motivo do aparecimento da dor cervical; porém, na grande maioria dos casos, é muito difícil, ou até mesmo impossível, determinar a sua verdadeira origem, já que as lesões que provocam a dor são muito ligeiras e não costumam ser detectadas através dos exames habituais. Nestes casos, fala-se de dor cervical inespecífica.

A dor cervical tanto pode ser aguda, de aparecimento súbito e de curta duração, como crónica e persistente.

A dor cervical aguda caracteriza-se pelo brusco surgimento de uma dor no pescoço que, por vezes, irradia para a nuca, para os ombros ou para a parte anterior do tórax. Embora a sua intensidade possa variar conforme o caso, geralmente, a dor é intensa e costuma aumentar de intensidade perante a realização de qualquer movimento, sendo acompanhada, regra geral, por uma contractura muscular que limita a movimentação do pescoço. Normalmente, a dor mantém-se durante alguns dias, no máximo algumas semanas, após as quais vai diminuindo de intensidade até desaparecer. Embora seja, por vezes, um episódio isolado, sem repetição, é bastante comum que, consoante a sua origem, possam surgir crises semelhantes noutras ocasiões.

Apesar de a dor cervical crónica também poder ter um início brusco, consequente de uma crise aguda que não cede, na grande maioria dos casos, vai-se evidenciando de forma progressiva. Costuma tratar-se de uma dor persistente, intermitente ou oscilante, que normalmente aumenta de intensidade com a realização de determinados movimentos ou com a adopção de certas posturas. Para além disso, pode haver episódios de agudização de uma dor crónica.

O tratamento de uma crise aguda de dor no pescoço passa pela administração de analgésicos e relaxantes musculares e pela aplicação de calor na zona. Para além disso, deve-se recorrer à utilização de um colar cervical, sobretudo para evitar movimentos bruscos que aumentem a dor e para proporcionar repouso à zona. De qualquer forma, a partir do momento em que a dor começa a diminuir de intensidade, devem ser efectuados vários exercícios, graduais e moderados, devidamente acompanhados por um fisioterapeuta. As massagens, a aplicação de ultra-sons, corrente eléctrica ou raios infravermelhos e outras medidas de fisioterapia costumam contribuir para uma diminuição da dor e para uma rápida cura da crise aguda. Para além disso, o médico também pode recomendar sessões de tracção cervical, com o objectivo de "descomprimir" as articulações. Neste caso, é conveniente que o paciente realize vários exercícios diferentes, de modo a equilibrar e fortalecer a musculatura do pescoço, sem esquecer, contudo, a possível participação de factores psicológicos na origem da dor.

Fonte: Medipédia

domingo, 6 de dezembro de 2009

Bronquiectasias


A Bronquiectasia refere-se à dilatação e distorção irreversível dos brônquios em decorrência da destruição dos componentes elástico e muscular de sua parede.

Existe a presença de infecção e/ou dificuldade de depuração mucociliar. Esta patologia apresenta um ciclo vicioso: evento inicial (infecção ou condição genética primária), que leva a um comprometimento da depuração mucociliar, que possibilita a permanência de secreção por mais tempo na via aérea, promovendo uma seleção natural das bactérias e maior lesão do endotélio ciliar, causando um processo inflamatório crônico, facilitando infecções recorrentes e o aparecimento de bronquiectasias.

Os sintomas frequentes são: tosse produtiva persistente, com secreção muco-purulenta, em grande quantidade pela manhã; pode ser intercalada por períodos de acentuação dos sintomas (purulência das secreções, dispneia, sibilos, hemoptise-expertoração com sangue), necessidade frequente de antibióticos, febre (principalmente ao final do dia), falta de ar, cianose (coloração arroxeada) nas mãos e rosto, suor excessivo à noite.

Além do diagnóstico clínico, é feito também a confirmação com exames radiológicos.

Os objectivos do tratamento são: melhorar os sintomas e reduzir a progressão da doença; remover a causa e tratar infecções com antibióticos adequados; o uso de broncodilatadores podem se muito úteis. A Fisioterapia respiratória torna-se um complemtento bastante útil na melhoria da condição destes utentes com esta patologia, com vista a potencializar a higienização da árvore brônquica para evitar infecções recorrentes.

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

"Não permita que o ruído das opiniões alheias sufoque a sua própria voz interior.
Tenha coragem de seguir o seu coração e a sua intuição.
De alguma maneira, estes sabem no que você se quer
transformar realmente.
Todo o resto é secundário."


Steve Jobs

Bursite


As bolsas serosas são sacos repletos de líquido sinovial, semelhante ao que existe no interior das articulações, situados em vários pontos do corpo entre as superfícies dos tecidos submetidos a atritos. A maioria destas bolsas serosas encontra-se perto das articulações e a sua principal função consiste em diminuir o atrito - caso as bolsas serosas não existissem, esse atrito poderia provocar a deslocação dos músculos e dos tendões sobre os tecidos adjacentes.

A inflamação das bolsas serosas pode ser provocada por várias causas. As mais frequentes são os traumatismos ligeiros e repetidos sobre estas estruturas, os traumatismos violentos e os movimentos forçados e repetitivos sofridos pelos músculos adjacentes. Nestes casos, as localizações mais frequentes da bursite costumam ser os cotovelos, os joelhos e os tornozelos.

Para além disso, por vezes, o problema afecta as bolsas serosas que se encontram perto da articulação do ombro, provocando o progressivo endurecimento dos tendões dos músculos da zona que, ao sofrerem tracção em ambos os sentidos, acabam por se deteriorar, originando a inflamação das bolsas serosas.

Por outro lado, dado que algumas doenças, como a gota e a artrite reumatóide, provocam o depósito de cristais e outras substâncias nas bolsas serosas próximas de determinadas articulações, proporcionam a inflamação das ditas bolsas serosas.

Por último, a bursite também pode ser provocada por microrganismos provenientes de outros tecidos infectados, como acontece frequentemente na artrite infecciosa.

O principal sintoma é uma dor local, por exemplo no ombro, no cotovelo ou no joelho, que aumenta de intensidade quando se efectua algum tipo de pressão ou atrito na zona, em muitos casos, impedindo a realização dos movimentos em que a articulação afectada participa. Também se costuma evidenciar através do aparecimento de uma tumefacção na zona onde a bolsa serosa se situa, surgindo avermelhada e quente.

Nos casos em que a doença tem uma evolução crónica, costumam manifestar-se episódios agudos de bursite em que os sinais e sintomas acima mencionados são desencadeados após a realização de determinados movimentos ou actividades físicas.

O tratamento consiste na manutenção da parte do corpo afectada em repouso e na administração de analgésicos e anti-inflamatórios, por vezes aplicados através de injecções locais. Nos casos graves de bursite ou quando existe uma infecção, costuma-se recorrer à realização de uma drenagem da bolsa serosa afectada através de uma simples intervenção cirúrgica.

Fonte: Medipédia

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Torcicolo muscular congénito


É uma deformidade do pescoço por contractura unilateral do músculo esternocleidomastoideu, em que a cabeça está inclinada para o lado da lesão, mas com a face rodada para o lado contrário.

Segundo muitos autores, se a criança for observada nas primeiras quatro semanas, é possível palpar-se uma massa no músculo que vai desaparecendo progressivamente e que por volta dos 4 a 6 meses já não existe, observando-se apenas um cordão fibroso que subsititui a massa muscular. Pensa-se que a lesão seja causada por uma obstrução venosa (induzida no parto) e subsequente degenerescência das fibras musculares com substituição fibrosa das mesmas fibras.

O diagnóstico desta situação é essencialmente clínico, embora sejam necessários exames radiográficos para excluir anomalias da charneira occipito-vertebral.

Nos casos diagnosticados precocemente no período neonatal, é possível fazer a profilaxia da deformidade por meios conservadores, através de manipulação para estiramento do músculo, frequentemente com o uso de ortótese cervical e com o auxílio da fisioterapia.
Nos casos de apresentação mais tardia, já com lesão estabelecida, a solução é geralmente cirúrgica com tenotomia do músculo esternocleidomastoideu, seguido de colar cervical e de fisioterapia.

Fonte: Manual de Ortopedia – Faculdade de Medicina de Lisboa

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Luxação


A principal causa de luxação consiste num traumatismo violento que provoca uma insuficiência nos elementos de sustentação da articulação (ligamentos, cápsula articular, tendões e músculos) e a deslocação do osso, que deixa de estar unido à articulação. Embora este traumatismo possa incidir directamente no osso ou na articulação, também se pode tratar de um traumatismo indirecto, como acontece, por exemplo, em caso de luxação do ombro provocada por uma queda sobre um cotovelo ou uma mão.

No entanto, a luxação também pode ser originada por um movimento violento ou por uma tracção súbita e intensa, o mecanismo responsável por inúmeras luxações de ombro e de cotovelo nos bebés, nomeadamente quando o bebé caminha de mão dada com um adulto e tropeça, já que é a tracção do braço exercida pelo adulto para evitar a queda do bebé que provoca a luxação.

Em alguns casos, a luxação é originada pela deterioração dos elementos de sustentação da articulação, consequente de uma doença (artrite, tumores, paralisia, etc.), ou devido a uma malformação congénita, como é o caso da luxação congénita da anca, tratada no capítulo anterior.

Embora praticamente todas as articulações possam ser afectadas por luxações, esta lesão é mais frequente em algumas localizações. De facto, a luxação mais comum é a do ombro, uma articulação que tem uma grande actividade funcional e cuja anatomia específica, com uma reduzida superfície de contacto entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da omoplata e uma reduzida protecção muscular, provoca o acidente.

As luxações do cotovelo e dos dedos, independentemente de afectarem a articulação interfalângica ou a articulação metacarpofalângica, sobretudo provocadas pela prática de desportos como o basquetebol e o voleibol, são igualmente frequentes.

Menos frequente é a luxação da anca, normalmente provocada por uma queda.

Na luxação completa, os segmentos ósseos que constituem a articulação ficam completamente desunidos, enquanto que na denominada luxação incompleta ou subluxação, a união dos segmentos ósseos é muito reduzida. Embora, por vezes, a extremidade do osso deslocado fique no interior da cápsula articular (luxação intracapsular), existem casos em que fica no exterior da mesma (luxação extracapsular).

Em qualquer dos casos, o sintoma inicial é o aparecimento de dor, imediatamente após o acidente, que dificulta ou impede por completo qualquer tentativa de movimentar a articulação afectada. Ao fim de pouco tempo, a dor costuma diminuir de intensidade, voltando a aumentar de intensidade à medida que a inflamação da zona se desenvolve.

Por outro lado, o grau de deslocação do segmento ósseo e a sua posição pode impossibilitar a normal realização de algum ou até mesmo de qualquer movimento da articulação lesionada, pois pode estar deformada. Caso a luxação afecte uma articulação de um membro, por vezes a extremidade fica um pouco mais curta ou longa do que a saudável.

Poucos dias após a produção da luxação, é desencadeada uma reacção cicatricial com o intuito de reparar os tecidos moles lesionados. Caso se tenha realizado o tratamento adequado, esta cicatrização irá contribuir para a fixação das estruturas intra-articulares na sua normal posição. Por outro lado, caso não se tenha realizado o devido tratamento e o osso continue deslocado do seu sítio, a reacção cicatricial fixará a articulação numa posição anómala, proporcionando a adaptação das estruturas da zona a esta nova situação. Neste caso, que se denomina de luxação inveterada, a articulação permanecerá deformada e com uma limitação funcional mais ou menos significativa, consoante o caso.

Por vezes, como ocorre quando não se mantém a zona imobilizada após se proceder à redução da luxação, os elementos de sustentação não são adequadamente reparados, o que propicia uma certa instabilidade ao nível da articulação. Estes casos específicos, que se denominam de luxações habituais, costumam proporcionar o aparecimento de luxações recidivantes ou recorrentes perante traumatismos de pouca intensidade e até perante movimentos que impliquem uma brusca contracção muscular.

Fonte: Medipédia

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mente Feliz


Quantas vezes ao longo do dia é que se aborrece com coisas sem importância, se deixa alterar por causa dos outros, fica frustrado ou mal-humorado?

Todos estes episódios, por mais curtos que sejam, afectam a sua felicidade. Quer ter uma mente feliz?

Tome nota e trabalhe estas três qualidades:

Generosidade
Lembre-se que não é superior a ninguém e que toda a gente merece ser feliz.

Disciplina moral
Controle os seus pensamentos, palavras e acções; não fira os sentimentos dos outros só porque tem um problema do qual ninguém tem culpa.

Paciência
Contemple todas as dificuldades como um modo de aprendizagem. Vai ajudá-la a vê-las de forma mais positiva e a saber estimar mais as outras pessoas.

In: Revista Prevenir

Distensão/Ruptura Muscular


A distensão muscular corresponde a um estiramento brusco e significativo de um músculo, para além dos limites normais do movimento em que participa. As distensões musculares podem ser provocadas por traumatismos e gestos violentos, sendo comuns nos desportistas e nas pessoas que realizam actividades com objectos pesados.

As distensões musculares costumam afectar os músculos dos membros, na medida em que estes são os que estão envolvidos com maior frequência nos movimentos bruscos, apesar de poderem surgir em qualquer músculo do corpo. As suas manifestações mais evidentes são dor e inflamação da zona, contracção involuntária do músculo lesionado e dificuldade ou impossibilidade para mover o segmento ósseo correspondente, que acaba por adoptar uma posição fixa.

A ruptura muscular corresponde à ruptura parcial da massa muscular e costuma ser provocada por traumatismos muito violentos ou por feridas com objectos cortantes e penetrantes. Nestes casos, os sinais e sintomas acima mencionados são mais intensos, sendo acompanhados pela produção de uma hemorragia externa ou interna que deve ser detectada o mais cedo possível.

A produção de uma distensão ou ruptura muscular deve implicar a imediata interrupção da actividade que se estava a realizar, a colocação do membro afectado acima do nível do tronco e a aplicação de frio sobre a zona lesionada, por exemplo, utilizando uma compressa molhada com água fria ou um saco com gelo, com vista a aliviar os sinais e sintomas, parar uma possível hemorragia e favorecer a rápida recuperação.

O tratamento consiste basicamente na administração de analgésicos e anti-inflamatórios e no repouso do segmento afectado durante alguns dias ou semanas, de acordo com a sua gravidade e evolução. Por vezes, deve-se proceder à colocação de uma ligadura ou gesso para garantir a imobilização da zona. No entanto, nos casos mais graves, sobretudo em caso de rupturas significativas (como, por exemplo, perante o rasgar de um músculo), é preciso recorrer à realização de uma intervenção cirúrgica para reparar os tecidos lesionados.

Fonte: Medipédia

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Quando me amei de verdade


“Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... SABER VIVER!!”

Charles Chaplin

Entorse


As entorses são provocadas por uma excessiva distensão dos ligamentos e das restantes estruturas que garantem a estabilidade da articulação, originada por movimentos bruscos, traumatismos, uma má colocação do pé ou um simples tropeçar que force a articulação a um movimento para o qual não está habilitada. Embora o forçar de uma articulação apenas possa provocar a distensão dos ligamentos, sem o seu rompimento, a entorse costuma provocar, na maioria dos casos, o seu rompimento parcial ou ruptura completa, por vezes associado a lesões na cápsula fibrosa que reveste a articulação.

Apesar de as entorses poderem afectar qualquer articulação, a sua localização mais frequente corresponde ao tornozelo, na medida em que este é bastante instável e suporta a maioria do peso do corpo. Neste caso, a lesão costuma ser provocada por uma torção ou rotação brusca do pé para o seu interior, em que todo o peso do pé incide sobre os ligamentos laterais, provocando a sua distensão. As entorses no joelho e nos dedos, normalmente relacionadas com acidentes desportivos, são igualmente frequentes.

O sintoma inicial da entorse é o aparecimento de dor, que surge imediatamente após o acidente ou movimento brusco responsável pela lesão, de tal forma intensa que chega a impedir a movimentação da articulação afectada e, caso se trate do tornozelo, a perturbar o apoio do pé no chão. Embora normalmente a dor diminua de intensidade após o momento inicial, ao fim de algumas horas e à medida que a articulação vai ficando inflamada, a dor volta a aparecer, por vezes com maior intensidade do que no início, tornando-se contínua e sem ceder durante o repouso, aumentando de intensidade ao mínimo contacto ou movimento.

A articulação afectada vai progressivamente ficando inflamada, inchada e tumefacta, enquanto que a pele fica vermelha e quente. Para além disso, é possível que surjam hematomas na zona, provocados por lesões vasculares e pelas consequentes hemorragias originadas por lesões ao nível dos ligamentos.

A principal medida terapêutica consiste em manter a articulação afectada em repouso, de preferência absoluto, de modo a favorecer a rápida cicatrização e a recuperação dos tecidos lesionados. A redução da dor e da inflamação passa pela administração de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos comuns.

Embora nos casos ligeiros não seja necessário, nos restantes deve-se proceder à imobilização da articulação com a aplicação de ligaduras, talas ou até mesmo gesso, em caso de entorse do tornozelo, de modo a garantir o repouso permanente da articulação lesionada. A imobilização costuma durar entre uma a duas semanas, por vezes mais do que um mês, de acordo com a colocação do gesso e a gravidade ou localização da entorse.

Depois de solucionada a fase aguda e o consequente desaparecimento da inflamação e da dor, deve-se realizar movimentos ligeiros com a articulação, de modo a prevenir uma eventual rigidez. Durante o período de recuperação também é extremamente útil recorrer a técnicas de fisioterapia, tais como as massagens e a aplicação de ultra-sons, raios infravermelhos, correntes eléctricas e outros procedimentos que favoreçam a reabsorção dos hematomas e a cicatrização dos ligamentos lesionados. É igualmente aconselhável a realização de exercícios específicos de reabilitação, efectuados de forma gradual e progressiva, segundo as indicações do fisioterapeuta, com o intuito de fortalecer a musculatura da zona afectada, para recuperar a total funcionalidade da articulação e, sobretudo, para prevenir recaídas.

Se ocorrer uma situação muito mais grave, como é o caso da ruptura de ligamentos, pode ser necessário efectuar uma intervenção cirúrgica para se proceder à reparação dos tecidos. Caso a lesão não seja adequadamente curada, devido à falta de tratamento, proporcionando o aparecimento de cicatrizes e aderências que provocam uma dor intensa e perturbam a funcionalidade da articulação, deve-se igualmente recorrer à cirurgia.

Fonte: Medipédia

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Pensamentos soltos



Ser porque muitos existem mas não o são, passam por a vida e, não sabem o que é viver. Amar, começando por amar-se, para poder amar o outro. Aprender, porque nunca sabemos tudo e, é assim que conseguimos crescer. Partilhar, porque sem isso não existe amor, nem amar. Ensinar, aquilo que aprendemos, aquilo que consideramos que pode ajudar o outro e, aquilo que ao ensinarmos nos faz crescer como seres. Sonhar, porque sem sonhos, sem projectos não existe nada a atingir, porque pelo menos sonhe em querer ser melhor. Crescer, a nível interior, aumentar o nosso ser interior. Lutar, porque é preciso lutarmos connosco para poder ultrapassar certas pedras no caminho, mas perceber que essas pedras são fundamentais para construir o nosso dito castelo. Viver, porque viver, saber viver, amar viver envolve tudo isto e muito mais, saber apreciar o momento de cada dia,sempre com os nossos sonhos em mente, os quais o tempo encarregar-se-á de, no momento certo, os realizar, saber esperar porque isso é saber viver, e se não amar viver vai passar por este mundo apenas existindo...

Fisioterapia ao domicílio


A pensar nas limitações de algumas pessoas, por não possuirem as condições suficientes para se deslocarem a um local onde lhes seja prestado os serviços de fisioterapia, surgiu o serviço ao domicílio, dando ao utente a possibilidade do processo de reabilitação no conforto da sua casa.

No processo de reabilitação é essencial a interacção entre três elementos, fisioterapeuta-utente-família, para alcançar os melhores resultados possíveis na reabilitação.

São efectuados todos os tipos de reabilitação, nas diferentes áreas de intervenção (ortopedia/traumatologia; neurologia; cárdio-respiratória; reumatologia) e nos diferentes grupos etários, das crianças aos idosos.

* É efectuada uma avaliação inicial e completa do utente, definindo o diagnóstico fisioterapêutico, e estabelecendo um pré-plano de tratamento. O número de sessões necessárias para a reabilitação é estabelecido através do prognóstico da condição clínica do utente e determinado pelas reavaliações dessa mesma condição.


* O horário é combinado aliando a disponibilidade do fisioterapeuta com a do utente.
* Zona de Actuação: Área da Grande Lisboa

Contactos:

Prótese Total da Anca

A anca é a articulação entre os ossos da bacia (acetábulo) e o osso da coxa (fémur). As articulações são compostas por várias estruturas, revestidas de cartilagem que se desgastam, provocando dores e deformação óssea – artrose. De uma maneira geral, são as artroses o principal motivo para a colocação de próteses.

A artroplastia total da anca pode ser muito importante para aqueles que sofrem há anos com dores intensas, que estão limitados nas suas actividades.

A implantação desta prótese deve estar reservada a pacientes que sofrem de dores severas específicas e de transtornos funcionais graves, que o tratamento adequado parece ser insuficiente.

As indicações para a artroplastia total da anca podem também ter origem pós-traumática (fractura grave do acetábulo, necrose cefálica pós traumática, fractura com ruptura da região trocanteriana ou subtrocanteriana), podendo estar ainda indicadas em casos de tumores da extremidade superior do fémur e na espondilite anquilosante. O tempo de hospitalização necessário para a artroplastia total da anca tem a duração de 14 dias a três semanas.

A prótese é constituída por duas partes: uma que se encaixa na concavidade da bacia e outra que vai substituir a extremidade do fémur.

O fisioterapeuta tem um papel importante na reabilitação de um paciente que tenha sido submetido a uma cirurgia deste tipo. Inicialmente poderão ser empregues exercícios activos-assistidos para a flexão da anca e do joelho, e exercícios de abdução. Após as 48 horas, se o estado do paciente for satisfatório, inicia-se o suporte de carga, com o auxílio de um andarilho, podendo associar movimentos de transferência de peso e equilíbrio. Os exercícios activos-assistidos da anca podem ser progressivamente aumentados de intensidade no que diz respeito à amplitude articular. O suporte de peso e a marcha com canadianas deve ser incentivada dia-a-dia, em percursos cada vez mais longos. A presença do Fisioterapeuta nesta fase é importante, pois deve estar atento a qualquer alteração circulatória, dor ou desconforto nos músculos da anca e perna.

É importante que a anca não vá para além dos 90º de flexão até que as estruturas em redor da articulação estejam totalmente cicatrizadas. A marcha deve ser incentivada em frente ao espelho, para que o paciente possa interiorizar um padrão de marcha correcto.

Quando a cicatrização se completa, os pontos são retirados ao 12º/14º dias, e o paciente tem alta. Após este período, o paciente deverá continuar os tratamentos de Fisioterapia no sentido de reabilitar todas as suas capacidades articulares, musculares, restabelecer um melhor equilíbrio, promover um melhor padrão de marcha.

Os resultados que se obtêm da artroplastia total da anca são bastante gratificantes: diminuição intensa da dor, maior funcionalidade da anca, sendo que as complicações são pouco frequentes, tendo em conta a importância desta cirurgia.

Com as técnicas actualmente disponíveis, a duração de vida das próteses pode ser estimada em quinze anos, tempo suficiente para que o paciente possa viver da melhor forma possível, sem dores, funcional e não estando limitado para as suas actividades.

Conselhos pós-operatório:

Na posição deitado - Deitar de costas com as pernas afastadas; nas primeiras seis semanas utilizar sempre uma almofada entre as pernas; quinze dias após a cirurgia pode deitar-se para o lado não operado colocando uma almofada entre as pernas; seis semanas depois se nao tiver dores, pode deitar do lado operado, se existir autorização médica.
Exercícios - assim que tolerar os exercícios, sobre orientação do fisioterapeuta, são iniciados.
Actividades a evitar - Para não luxar a prótese, durante cerca de 3 meses, enquanto ainda não existir estabilidade muscular suficiente, devem ser evitados alguns movimentos, tais como: cruzar as pernas, sentar em sofás ou cadeiras baixas, ter a bacia mais baixo que o joelho, apanhar objectos do chão com as pernas juntas, calçar meias ou unhas sem ajuda e conduzir automóveis ou fazer viagens prolongadas.

Fonte: Médicos de Portugal; Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Hoje




“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.”

Dalai Lama

Por isso, viva hoje, não no passado nem a ansiar por o futuro.
Tenha um bom dia.


Lesões Desportivas - fase aguda

Cada vez mais o desporto faz parte da vida de todos, seja de lazer ou de competição, como combate ao sedentarismo, ao stress do dia-a-dia e como busca do bem-estar e da saúde.

O nosso corpo, principalmente o sistema músculo-esquelético, está sujeito a algumas desordens, lesões. Na maior parte dos casos, a nível do desporto, as lesões são consequência de um traumatismo dito externo, ou seja uma força externa, de desordens “internas” e também de um esforço de sobre uso. É importante conhecer as causas e o mecanismo das lesões para de melhor modo poder evitá-las e mesmo recuperar.

Um dos momentos cruciais na recuperação é referente aos cuidados a ter nas primeiras 48 horas após uma lesão (ruptura ligamentar ou muscular, entorse, traumatismo, etc).

Nas primeiras 48 horas (fase aguda) deve fazer: repouso ( parar toda a actividade que provoque o aumento da sintomatologia); gelo (aplicar na região lesada, durante 15 minutos, de 3 em 3 horas); compressão (comprimir a região lesada de modo a controlar o edema e o derrame); elevação (elevar a zona lesada de modo a facilitar a circulação sanguínea de retorno). Estas 4 recomendações podem ter uma mnemónica, oriunda do inglês, que é RICE (Rest-reposuso; Ice- gelo; Compression-compressão; Elevation-elevação)

O que não deve fazer nessa fase: calor (promove a vasodilatação, aumentando o derrame); álcool (não deve ingerir bebidas alcoóllicas porque o álcool é um vasodilatador); Massagem (aumenta o edema e o derrame); Actividade (não deve realizar qualquer actividade que aumenta a sintomatologia). A mnemónica é HARM (Heat-calor; Alcohol-álcool; Running-actividade; Massage-massagem).

Procure também um profissional de saúde, da área em questão, que o ajude e o aconselhe.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Doença de Huntington


A Doença de Huntington, é uma doença neurológica hereditária degenerativa rara que possui uma prevalência de 3 a 7 casos por 100 000 habitantes na Europa.

É uma doença degenerativa que afecta o sistema nervoso central e provoca movimentos involuntários dos braços, das pernas e do rosto. Também é conhecida por "Coreia de Huntington" (a palavra coreia deriva do grego “dança”, que reflecte os movimentos característicos da doença). Estes movimentos são rápidos, involuntários e bruscos. Trata-se de doença hereditária, causada por uma mutação genética, tendo o filho(a) da pessoa afectada 50% de probabilidades de a desenvolver. Se um descendente não herdar o gene da doença, não a desenvolverá nem a transmitirá à geração seguinte pois trata-se de doença autossômica dominante.

Os sintomas motores incluem coreia (movimentos involuntários dos braços, das pernas e do rosto), bradicinésia (lentificação dos movimentos voluntários) e distonia (contracção muscular prolongada que causa posturas anormais), que afectam claramente a postura, o equilíbrio e a marcha. Dificuldades na fala, alterações no olhar e problemas de deglutição também são frequentes. Os sintomas emocionais típicos da DH são depressão, apatia, ansiedade, irritabilidade, explosões de raiva, impulsividade, comportamentos obsessivos-compulsivos e isolamento social. A DH também causa alterações cognitivas (intelectuais) graduais que envolvem compreensão, raciocínio, julgamento e memória. Os sintomas cognitivos incluem raciocínio lento, dificuldades de concentração, organização, planeamento, decisão e na resposta a perguntas, assim como problemas de memória de curto prazo, redução da capacidade de assimilar e compreender novas informações, bem como de resolver problemas.

A doença de Huntington é uma doença que se desenvolve gradualmente e infelizmente não tem cura. No entanto, alguns sintomas podem ser minimizados através de medicamentos.

Tratamentos não-farmacológicos, como a psicoterapia, a fisioterapia, a terapia da fala e a terapia cognitiva, também podem melhorar tanto os sintomas físicos como os psicológicos da doença. Por exemplo, estas terapias têm proporcionado melhoras no estado de ânimo, coordenação motora, articulação da fala, equilíbrio, deglutição e marcha.

Fonte: Wikipédia; Médicos de Portugal

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Pensamento: tudo depende de si



“Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planeei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.”

Charles Chaplin

* Levar os dias a lamentar-se não o fará certamente encontrar a felicidade, ame sim aquilo que tem no momento e se quiser deseje e sonhe sempre mais mas sem nunca esquecer de agradecer o que já tem no presente e amar sempre aquilo que tem neste momento. Pode e deve sonhar, pode e deve desejar ter outras coisas, e como se disse, isso depende de si, lute por si, lute, imagine aquilo que quer e sinta isso mas, e este mas é mesmo muito importante, não se esqueça que a base é Agora amar aquilo que tem. Seja feliz, e não se esqueça que a felicidade encontra-se mesmo dentro de si e não em algo externo.

domingo, 15 de novembro de 2009

Hallux valgus (joanete)



Hallux valgus ou hálux valgo, popularmente conhecido como joanete, é um desvio lateral acentuado do primeiro dedo do pé, o hálux.

O desvio lateral pode ocorrer na articulação entre o primeiro metatarso e a falange, formando o joanete clássico, com a proeminência óssea na base do hálux, ou entre as duas falanges, formando o hálux valgo interfalangeano, ou interfalângico.

Existem duas classes de causas para esta deformidade: as intrínsecas (ligadas à pessoa) e extrínsecas (ligados ao meio). Dentre as causas intrínsecas, destacam-se os factores genéticos (história familiar), doenças sistémicas pré-existentes (artrite reumatóide ou outras donças reumáticas), anatomia óssea do pé, frouxidão ligamentar entre outras. Relativamente às causas extrínsecas, destaca-se principalmente o uso de calçado inadequado, com destaque para sapatos de ponta fina, pois empurram o primeiro dedo contra a estrutura do pé e contra os outros dedos, e principalmente o sapato de salto alto, tendo em conta que, como o primeiro dedo é obrigado a suportar a maior parte do peso do corpo, a sua compressão é maior, o que a longo prazo provoca o desenvolvimento de uma deformação anatómica.

Numa primeira fase, quando o desvio ainda não é muito pronunciado, o principal sintoma é uma dor inconstante na zona do metatarso, a parte média do pé. É uma dor não muito intensa que aparece, sobretudo, após se permanecer de pé durante um longo período de tempo ou após uma longa caminhada, particularmente quando se utilizam sapatos de biqueira estreita e saltos altos, diminuindo de intensidade com o repouso. Numa fase mais avançada, quando a deformação é já mais pronunciada, a dor costuma ser intensa e constante, sem ceder com o repouso.

À medida que o metatarso é desviado para a extremidade interna do pé e o primeiro dedo se inclina sobre os outros dedos, vai-se formando uma proeminência no ângulo, provocando a formação do joanete. Neste caso, a dor localiza-se no ponto de maior compressão do calçado, podendo igualmente propiciar a formação de um calo devido ao contínuo atrito.

Em alguns casos, assiste-se à inflamação da bolsa serosa desta zona, que fica inflamada, vermelha, quente e dolorosa. Caso não se proceda ao oportuno e devido tratamento, o desvio do primeiro dedo torna-se permanente e fixo, tendo a tendência para provocar uma alteração na anatomia e na mecânica do resto do pé, ao mesmo tempo que os processos inflamatórios da zona se tornam cada vez mais frequentes e incómodos.

Como prevenção deve ter em conta o tipo de calçado que usa. Não digo para não usar sapatos de salto alto, mas sim para moderar o uso dos mesmos. Deve alternar o seu calçado. Deve cuidar sempre bem dos seus pés,mesmo após longas caminhadas, seja como desporto, ou no shopping; não esquecer de posteriormente realizar alongamentos da planta e dedos do pé bem como membro inferior.

Se apresenta já alguma deformação e dor local, a fisioterapia pode ajudar no alívio dos sintomas bem como alguma correcção da deformação. Em casos de acentuada deformação o único tratamento eficaz é a cirúrgia. No pós-cirúrgico a fisioterapia tem um papel importante.


Fonte: wikipedia; medipedia

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

The fun theory

Porque há idéias super originais capazes de mudar certos hábitos...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ouvir música... porque faz bem...


Já nos demos conta que quando ouvimos determinadas músicas que gostamos nos sentimos bem, até se estamos mais em baixo nesse momento em que escutamos algumas músicas da nossa preferência ficamos logo melhor. E existem mesmo estudos que comprovam isso.

Foi comprovado por meio de estudos da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos que ouvir uma música considerada especial traz efeito directo sobre a saúde cardíaca da pessoa. Eles realizaram a pesquisa através de dez voluntários que passaram antes de tudo por um jejum musical de 15 dias antes da pesquisa e em seguida ouviram uma sessão completa com as suas música preferidas. Os pesquisadores mediram com o diâmetro dos vasos sanguíneos dos participantes da pesquisa por meio de um ultra som. O resultado foi que após 30 minutos ao som de suas música preferidas os participantes tiveram um aumento de 26% no calibre de seus vasos sanguíneos. O que significa um resultado bastante significante. O estilo musical mais escolhido entre os participantes da pesquisa foi o country, que é um sertanejo americanizado. Acredita-se que a música estimula a liberação de substâncias protectoras, como o óxido nítrico, por exemplo, que actua na dilatação dos vasos. Mas, não é necessário passar o dia todo a ouvir as suas músicas para ver os efeitos que elas podem causar na sua saúde, vinte minutos a meia hora de música que lhe agrade por semana já é o suficiente para trazer os benefícios ao seu coração.

Por isso já sabe, oiça aquelas músicas que tanto gosta. Se está num dia mais em baixo vá ouvir “aquela” música que o fará sentir-se logo outra pessoa. Aproveite sempre tudo o que de bom existe. Mais uma vez, Seja Feliz.