quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2010



Desejo que todos entrem com o pé direito no novo ano, e como sempre, nesta altura surgem os desejos, sonhos para o novo ano. Não se esqueça de ter sempre os seus sonhos presentes e lutar para os concretizar, sempre com pensamento positivo.
Lutar sempre por aquilo que se quer e aproveitar a vida.VIVAM....
Boas entradas.....

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz Natal...



Desejo um Feliz Natal a todos cheio de amor, paz e saúde.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Cuidados Continuados Integrados

O que são os cuidados continuados integrados?
São os cuidados de convalescença, recuperação e reintegração de doentes crónicos e pessoas em situação de dependência. Estas intervenções integradas de saúde e apoio social visam a recuperação global, promovendo a autonomia e melhorando a funcionalidade da pessoa dependente, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social.

Quem são os destinatários dos cuidados continuados integrados?
Todos os cidadãos que deles necessitem, nomeadamente:
• Pessoas de todas as idades com dependência funcional;
• Pessoas com doença crónica;
• Pessoas com doença incurável em estado avançado e em fase final de vida.

Os cuidados continuados integrados têm custos para os utentes?
Os tratamentos de saúde são assegurados sem custos para o cidadão. Apenas os custos relativos aos cuidados de apoio social são cobrados, quando se justificar, em função dos rendimentos do utente.
O internamento em unidades de convalescença e em unidades de cuidados paliativos não tem custos para o utente. Nos casos de permanência em unidades de internamento de média e de longa duração os custos dependem da capacidade económica de cada utente e família.

O que é a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)?
É o conjunto estruturado de unidades (internamento e ambulatório) e equipas que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social a pessoas em situação de dependência com falta ou perda de autonomia.

Quais são os objectivos da RNCCI?
• Prestar cuidados continuados integrados a pessoas em situação de dependência;
• Investir no desenvolvimento de cuidados de longa duração, promovendo a distribuição equitativa das respostas a nível territorial;
• Qualificar e humanizar a prestação de cuidados;
• Potenciar os recursos locais e apoiar a criação de serviços comunitários de proximidade;
• Ajustar ou criar respostas adequadas à diversidade que caracteriza o envelhecimento individual e as alterações de funcionalidade.

Quem presta os cuidados continuados integrados?
A prestação dos cuidados de saúde e de apoio social é assegurada pela RNCCI através de unidades de internamento e de ambulatório e de equipas hospitalares e domiciliárias:
• Unidades de internamento: unidades de convalescença, unidades de média duração e reabilitação, unidades de longa duração e manutenção e unidades de cuidados paliativos;
• Unidades de ambulatório: unidade de dia e de promoção de autonomia;
• Equipas hospitalares: equipas de gestão de altas, equipas intra-hospitalares de suporte em cuidados paliativos;
• Equipas domiciliárias: equipas de cuidados continuados integrados, equipas comunitárias de suporte em cuidados paliativos.

Onde são prestados os cuidados continuados integrados?
A RNCCI é formada por um conjunto de instituições públicas e privadas que prestam cuidados continuados no local de residência do utente e, quando tal não for possível, em locais especificamente equipados para o efeito.

In: Portal da Saúde

domingo, 13 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal



“Neste Natal quero dar-lhe alguns presentes:
Presentes que nas nossas vidas precisamos de pouco:
Vou dar uma borracha, para poder apagar as más lembranças,
Uma tesoura pra cortar o que lhe impede de crescer,
Lentes correctoras, que possibilite ver o próximo e a natureza com amor,
Agulhas grandes para tecer os seus sonhos e ilusões,
Um zíper que abra a sua mente quando procurar respostas...
Outro para fechar a sua boca quando for necessário,
Um outro para abrir o seu coração...
Um relógio, para te mostrar que é sempre hora de amar.
Um rebobinador de filmes, para poder recordar os momentos felizes.
Sapatos da moral e ética, pra poder pisar com firmeza e segurança onde existem flores,
Enfim, um espelho para admirar uma das obras mais perfeita que é "VOCÊ"".

Autor desconhecido

Lesão nos meniscos


Os joelhos são constituídos, cada um deles, por dois meniscos, um menisco interno (ou médio) e um menisco externo (ou lateral), estando cada um situado entre um dos côndilos femorais e uma das cavidades glenoideias da tíbia.

A presença destas cartilagens específicas é fundamental para o funcionamento do joelho, já que a sua forma e consistência especiais permitem um melhor encaixe e evitam o atrito directo das extremidades ósseas, o que confere uma melhor estabilidade à articulação e contribui para suportar a carga do peso corporal ao andar.

As lesões nos meniscos podem ser provocadas por qualquer movimento forçado do joelho, quedas e traumatismos na zona. Como é lógico, embora sejam problemas mais comuns nos desportistas e também em determinadas profissões (por exemplo, entre os mineiros), também podem acontecer na vida quotidiana em caso de queda ou movimento brusco ou atípico. Por conseguinte, é possível que o menisco não se consiga deslocar adequadamente e fique preso ou pressionado pelos ossos. Por outro lado, também pode sofrer uma exagerada tracção provocada pelas estruturas articulares às quais se encontra unido, o que acaba por superar a sua resistência. Estes são os mecanismos responsáveis pelos dois tipos de lesões mais comuns: a ruptura total ou parcial do menisco e a desunião das estruturas articulares às quais se encontra unido.

As lesões do menisco costumam ser acompanhadas por um "estalido", no momento em que se dá a lesão, pelo surgimento de dor e pela produção de uma inflamação. No entanto, ambos os problemas vão gradualmente diminuindo de intensidade até desaparecerem por completo, ao fim de alguns dias. Todavia, a mobilidade do joelho costuma ficar mais ou menos afectada, limitando a sua capacidade de flexão e dificultando a sua total extensão, na medida em que a desunião ou a colocação de um pedaço do menisco lesionado entre os ossos pode provocar um bloqueio articular, no qual o joelho fica fixo na sua posição de flexão, sem que seja possível movê-lo. Embora este problema, por vezes, se possa curar de forma espontânea, possibilitando praticamente o normal movimento do joelho, noutros casos, o joelho fica permanentemente bloqueado. A desunião ou ruptura parcial periférica pode ser solucionada, ao fim de algumas semanas, através da cicatrização ou com o tratamento adequado (a fisioterapia é importante como tratamento). Todavia, quando a lesão se dá no corpo do menisco ou quando é uma ruptura total, as probabilidades de cicatrização espontânea são muito poucas. Caso não seja efectuado o tratamento adequado, a lesão torna-se permanente, provocando dor perante a realização de determinados movimentos e a produção, a qualquer momento, de um bloqueio do joelho ou de uma insuficiência ao nível da articulação, ou seja, uma sensação de instabilidade ao apoiar o pé no chão.

Embora seja possível diagnosticar as lesões nos meniscos através da descrição dos sinais e sintomas e dos exames físicos, os médicos apenas costumam confirmar o diagnóstico e determinar o tipo de lesão após a realização de um exame denominado artrografia, uma radiografia específica efectuada após a injecção de ar ou de uma substância de contraste na articulação, através da qual é possível observar os meniscos e as suas alterações. É igualmente possível recorrer a uma artroscopia, um exame no qual é possível visualizar as estruturas internas da articulação e determinar com precisão as lesões do menisco.

Embora o tratamento passe, na maioria dos casos, por uma intervenção cirúrgica, caso a lesão seja recente, pode-se procurar facilitar a sua cicatrização através da imobilização do joelho com gesso de uma a três semanas. A intervenção cirúrgica mais comum consiste em abrir a articulação e extrair o menisco lesionado, na medida em que, quatro semanas após a realização da mesma, é desencadeado um processo espontâneo de renovação, que provoca a formação de uma nova cartilagem fibrosa semelhante ao menisco, capaz de desempenhar as suas funções na perfeição. Por outro lado, convém realizar vários exercícios e outras técnicas específicas de fisioterapia, de modo a recuperar a funcionalidade do joelho e fortalecer os músculos da zona afectada.

Uma outra possibilidade de tratamento mais moderna consiste na reparação da lesão através de uma artroscopia, tendo em conta que desta forma não é necessário abrir o joelho, o que torna a recuperação mais rápida e permite que o paciente se levante e caminhe no dia seguinte, permitindo um período pós-operatório mais curto.

Fonte: Medipédia

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sonhar...

“Todos os nossos sonhos podem tornar-se realidade se tivermos a coragem de persegui-los.”




Walt Disney

Dor cervical


O aparecimento de dores no pescoço pode ser provocado por várias situações, já que qualquer alteração numa das inúmeras e distintas estruturas dessa zona pode provocar a manifestação de dores nessa região do corpo. De qualquer forma, não existem dúvidas de que a maioria destes problemas são de índole mecânica, sobretudo relacionados com problemas que afectam o primeiro sector da coluna vertebral. De facto, esta dor costuma ser provocada por uma irritação das terminações nervosas situadas nas articulações, nos ligamentos, nos ossos e nos músculos da coluna cervical.

Existem inúmeras alterações que podem provocar dor na região cervical: artroses, distensões, luxações ou fracturas vertebrais, espondilite anquilosante, processos infecciosos, tumores, etc. Para além disso, a dor também pode ser provocada por factores de índole psicológica, nomeadamente em situações de stress que provoquem a contracção dos músculos do pescoço.

Por vezes, consegue-se determinar com precisão o motivo do aparecimento da dor cervical; porém, na grande maioria dos casos, é muito difícil, ou até mesmo impossível, determinar a sua verdadeira origem, já que as lesões que provocam a dor são muito ligeiras e não costumam ser detectadas através dos exames habituais. Nestes casos, fala-se de dor cervical inespecífica.

A dor cervical tanto pode ser aguda, de aparecimento súbito e de curta duração, como crónica e persistente.

A dor cervical aguda caracteriza-se pelo brusco surgimento de uma dor no pescoço que, por vezes, irradia para a nuca, para os ombros ou para a parte anterior do tórax. Embora a sua intensidade possa variar conforme o caso, geralmente, a dor é intensa e costuma aumentar de intensidade perante a realização de qualquer movimento, sendo acompanhada, regra geral, por uma contractura muscular que limita a movimentação do pescoço. Normalmente, a dor mantém-se durante alguns dias, no máximo algumas semanas, após as quais vai diminuindo de intensidade até desaparecer. Embora seja, por vezes, um episódio isolado, sem repetição, é bastante comum que, consoante a sua origem, possam surgir crises semelhantes noutras ocasiões.

Apesar de a dor cervical crónica também poder ter um início brusco, consequente de uma crise aguda que não cede, na grande maioria dos casos, vai-se evidenciando de forma progressiva. Costuma tratar-se de uma dor persistente, intermitente ou oscilante, que normalmente aumenta de intensidade com a realização de determinados movimentos ou com a adopção de certas posturas. Para além disso, pode haver episódios de agudização de uma dor crónica.

O tratamento de uma crise aguda de dor no pescoço passa pela administração de analgésicos e relaxantes musculares e pela aplicação de calor na zona. Para além disso, deve-se recorrer à utilização de um colar cervical, sobretudo para evitar movimentos bruscos que aumentem a dor e para proporcionar repouso à zona. De qualquer forma, a partir do momento em que a dor começa a diminuir de intensidade, devem ser efectuados vários exercícios, graduais e moderados, devidamente acompanhados por um fisioterapeuta. As massagens, a aplicação de ultra-sons, corrente eléctrica ou raios infravermelhos e outras medidas de fisioterapia costumam contribuir para uma diminuição da dor e para uma rápida cura da crise aguda. Para além disso, o médico também pode recomendar sessões de tracção cervical, com o objectivo de "descomprimir" as articulações. Neste caso, é conveniente que o paciente realize vários exercícios diferentes, de modo a equilibrar e fortalecer a musculatura do pescoço, sem esquecer, contudo, a possível participação de factores psicológicos na origem da dor.

Fonte: Medipédia

domingo, 6 de dezembro de 2009

Bronquiectasias


A Bronquiectasia refere-se à dilatação e distorção irreversível dos brônquios em decorrência da destruição dos componentes elástico e muscular de sua parede.

Existe a presença de infecção e/ou dificuldade de depuração mucociliar. Esta patologia apresenta um ciclo vicioso: evento inicial (infecção ou condição genética primária), que leva a um comprometimento da depuração mucociliar, que possibilita a permanência de secreção por mais tempo na via aérea, promovendo uma seleção natural das bactérias e maior lesão do endotélio ciliar, causando um processo inflamatório crônico, facilitando infecções recorrentes e o aparecimento de bronquiectasias.

Os sintomas frequentes são: tosse produtiva persistente, com secreção muco-purulenta, em grande quantidade pela manhã; pode ser intercalada por períodos de acentuação dos sintomas (purulência das secreções, dispneia, sibilos, hemoptise-expertoração com sangue), necessidade frequente de antibióticos, febre (principalmente ao final do dia), falta de ar, cianose (coloração arroxeada) nas mãos e rosto, suor excessivo à noite.

Além do diagnóstico clínico, é feito também a confirmação com exames radiológicos.

Os objectivos do tratamento são: melhorar os sintomas e reduzir a progressão da doença; remover a causa e tratar infecções com antibióticos adequados; o uso de broncodilatadores podem se muito úteis. A Fisioterapia respiratória torna-se um complemtento bastante útil na melhoria da condição destes utentes com esta patologia, com vista a potencializar a higienização da árvore brônquica para evitar infecções recorrentes.

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

"Não permita que o ruído das opiniões alheias sufoque a sua própria voz interior.
Tenha coragem de seguir o seu coração e a sua intuição.
De alguma maneira, estes sabem no que você se quer
transformar realmente.
Todo o resto é secundário."


Steve Jobs

Bursite


As bolsas serosas são sacos repletos de líquido sinovial, semelhante ao que existe no interior das articulações, situados em vários pontos do corpo entre as superfícies dos tecidos submetidos a atritos. A maioria destas bolsas serosas encontra-se perto das articulações e a sua principal função consiste em diminuir o atrito - caso as bolsas serosas não existissem, esse atrito poderia provocar a deslocação dos músculos e dos tendões sobre os tecidos adjacentes.

A inflamação das bolsas serosas pode ser provocada por várias causas. As mais frequentes são os traumatismos ligeiros e repetidos sobre estas estruturas, os traumatismos violentos e os movimentos forçados e repetitivos sofridos pelos músculos adjacentes. Nestes casos, as localizações mais frequentes da bursite costumam ser os cotovelos, os joelhos e os tornozelos.

Para além disso, por vezes, o problema afecta as bolsas serosas que se encontram perto da articulação do ombro, provocando o progressivo endurecimento dos tendões dos músculos da zona que, ao sofrerem tracção em ambos os sentidos, acabam por se deteriorar, originando a inflamação das bolsas serosas.

Por outro lado, dado que algumas doenças, como a gota e a artrite reumatóide, provocam o depósito de cristais e outras substâncias nas bolsas serosas próximas de determinadas articulações, proporcionam a inflamação das ditas bolsas serosas.

Por último, a bursite também pode ser provocada por microrganismos provenientes de outros tecidos infectados, como acontece frequentemente na artrite infecciosa.

O principal sintoma é uma dor local, por exemplo no ombro, no cotovelo ou no joelho, que aumenta de intensidade quando se efectua algum tipo de pressão ou atrito na zona, em muitos casos, impedindo a realização dos movimentos em que a articulação afectada participa. Também se costuma evidenciar através do aparecimento de uma tumefacção na zona onde a bolsa serosa se situa, surgindo avermelhada e quente.

Nos casos em que a doença tem uma evolução crónica, costumam manifestar-se episódios agudos de bursite em que os sinais e sintomas acima mencionados são desencadeados após a realização de determinados movimentos ou actividades físicas.

O tratamento consiste na manutenção da parte do corpo afectada em repouso e na administração de analgésicos e anti-inflamatórios, por vezes aplicados através de injecções locais. Nos casos graves de bursite ou quando existe uma infecção, costuma-se recorrer à realização de uma drenagem da bolsa serosa afectada através de uma simples intervenção cirúrgica.

Fonte: Medipédia

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Torcicolo muscular congénito


É uma deformidade do pescoço por contractura unilateral do músculo esternocleidomastoideu, em que a cabeça está inclinada para o lado da lesão, mas com a face rodada para o lado contrário.

Segundo muitos autores, se a criança for observada nas primeiras quatro semanas, é possível palpar-se uma massa no músculo que vai desaparecendo progressivamente e que por volta dos 4 a 6 meses já não existe, observando-se apenas um cordão fibroso que subsititui a massa muscular. Pensa-se que a lesão seja causada por uma obstrução venosa (induzida no parto) e subsequente degenerescência das fibras musculares com substituição fibrosa das mesmas fibras.

O diagnóstico desta situação é essencialmente clínico, embora sejam necessários exames radiográficos para excluir anomalias da charneira occipito-vertebral.

Nos casos diagnosticados precocemente no período neonatal, é possível fazer a profilaxia da deformidade por meios conservadores, através de manipulação para estiramento do músculo, frequentemente com o uso de ortótese cervical e com o auxílio da fisioterapia.
Nos casos de apresentação mais tardia, já com lesão estabelecida, a solução é geralmente cirúrgica com tenotomia do músculo esternocleidomastoideu, seguido de colar cervical e de fisioterapia.

Fonte: Manual de Ortopedia – Faculdade de Medicina de Lisboa